A cada dia o Corpo de Bombeiros Militar ganha novos admiradores interessados em contribuir com a instituição na nobre missão de vidas alheias e riquezas salvar.
No RN, o criador de cães da raça Dachshund, João Carlos Oliveira Lopes, procurou o comando da corporação para ser um "bombeiro voluntário" da corporação. João Carlos trata seus cães como filhos. O mais velho chama-se Jorge Luiz, de 3 anos de idade, a serem completados dia 10 de agosto de 2011 e o mais novo é chamado Roger e tem 9 meses de vida. A história do Dachshund (ou Teckel) é bastante antiga e segundo alguns historiadores, a raça surgiu há cinco mil anos, tendo sido encontrados seu nome e imagem gravados na tumba de um faraó. De qualquer forma, o primeiro registro seguro da raça aparece em 1561, num livro de gravuras onde o Dachshund aparece de maneira inconfundível em sua estrutura física. O primeiro registro oficial foi feito na Alemanha em 1888. O Dachshund (cão texugo) foi desenvolvido por caçadores alemães que queriam um cão que fosse ao mesmo tempo ágil e resistente, além de suficientemente pequeno para que pudesse entrar nas tocas de animais como os texugos, lebres e coelhos e trazê-los para fora ao alcance da mira do caçador. Além do corpo alongado e baixo, os caçadores precisavam de um cão com excelente olfato e muita determinação. Estava criado o Dachshund.
Através de cruzamentos seletivos, a raça foi desenvolvida em 9 variedades diferenciadas: 3 tamanhos (standard, anão e mini) e 3 variedades de pelo: curto, longo e duro – ou arame (este último obtido graças à introdução de linhas de sangue de terriers). Para o acasalamento, no entanto, só são permitidos cruzamentos de cães de pelagens e tamanhos iguais.Da Alemanha onde ganhou notoriedade pelas suas qualidades como caçador, o Dachshund foi levado para a Inglaterra no século XIX onde passou a fazer parte da corte inglesa, o que foi de grande importância para popularização da raça. Nos EUA, a presença dos Dachshund começou com as importações de matrizes por volta de 1879 e no Brasil chegaram junto com os colonizadores europeus e eram chamados "paqueiros" por serem exímios caçadores de pacas e sua popularidade o transformou em astro de comerciais, estrelando a campanha dos amortecedores COFAP.
Com o interesse demonstrado por João Carlos Oliveira, o Coronel Elizeu Lisboa Dantas se prontificou a convidá-lo a participar dos eventos realizados pela instituição visando capacitá-lo a atuar em ações de socorro. "Atualmente, o Corpo de Bombeiros do RN não dispõem de cães adestrados para atividades de salvamento e esta iniciativa, provocada pelo criador potiguar, poderá ser o primeiro passo. Vamos estudar a possibilidade de qualificá-lo para atuar em operações reais e quem sabe desenvolver a atividade canina em nossa corporação", disse o Coronel Dantas.
Fonte: CBMRN
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